Esta obra não tem nada a ver com moda ou com qualquer espécie de misologia. Privilegiar a imaginação e o imaginário é propor, na perspectiva de Castoriadis, o despertar de um sono dogmático, o da ontologia 'identitária' da qual nem o próprio Marx escaparia e para o qual o ser teria sempre o sentido de ser determinado. Privilegiando o determinado, o acabado, tal ontologia petrificaria a realidade histórico-social, mascarando-a na sua dimensão de criação continuada.